Faces do Tree to Bar no Brasil


Desde o dia 1 de maio, estive numa viagem entre produtores de chocolates do tipo tree to bar* no Brasil, através de uma sequência de lives no Instagram pelo Projeto Chocolate no Brasil. (*da árvore à barra)

A partir deste projeto abrimos janelas para conhecer mais destas marcas, destes produtos e principalmente deste cenário. Neste primeiro período, foram 11 marcas convidadas, e tivemos muita conversa rica em história, tecnologia, desafios superados, sabores, entre outras tantas questões tão multifacetadas sobre o mesmo tema, e um ponto em comum: muito amor pelo cacau e chocolate do Brasil!

Trouxemos os rostos que estão a frente destes empreendimentos, suas palavras e ações, fatos estes que muitas vezes não se encontram em seus canais de comunicação mais formais. 

Trouxemos conteúdo e muita experiência, vindas de vários pontos de nosso país continental, desde a Amazônia, sul da Bahia, Espirito Santo e em algumas situações, com base em dois estados diferentes, como no caso da Baianí e Mestiço, cujas fazendas estão na Bahia e suas fábricas, em São Paulo. 

Neste post está um registro importante desta viagem, relativo ao grupo tree to bar brasileiro, para que possamos revisitar estas informações com mais facilidade. 

Conheça um pouco das faces do tree to bar do Brasil!


Patrícia Viana / Modaka Cacau de Origem, entrevistada em 1 de maio 2020:


Patrícia nos contou sobre a origem tão especial no nome Modaka, que tem como inspiração no Hinduísmo, nome este que simboliza sonhos de sua família, desejados para a propriedade de cacau orgânico, no sul da Bahia. Nos contou sobre a trajetória familiar e pessoal que a trouxe para instalar uma fábrica de chocolate dentro de sua fazenda. A empresa produz além de chocolate orgânico, alguns derivados de cacau, bastante especiais. Conheça mais no Instagram @modakacacau. 



Juliana Aquino e Tuta Aquino, da Fazenda Vale Potumuju e Chocolate Baianí, entrevistados em 2 de maio de 2020: 




Ju e Tuta, nascidos e criados no meio do cacau da Bahia, encontraram-se na infância e nos contaram sua trajetória, suas histórias familiares (dignas de romances literários) até chegar na condução da Fazenda Vale Potumuju e da empresa de chocolates, Baianí. Nomes estes pensados com muita intensidade para traduzir os conceitos que queriam trazer a estes dois empreendimentos. Conheça mais no Instagram @baianichocolates e @valepotumuju.


Antônio Lavigne de Lemos, da Fazenda Alegrias e Senô Chocolates, entrevistado em 3 de maio 2020:


Antônio falou por sua família, também tradicional na região do sul da Bahia, na produção de cacau desde seu homônimo bisavô, cujo apelido era Senô. A fazenda Alegrias além de produção de cacau, atua também na experiência para turistas que buscam conhecer a operação cacaueira. Além disto produzem a Senô Chocolates. Ele nos falou de dentro da barcaça de secagem do cacau ao por do sol e da sua sala de fermentação. Precisa dizer mais sobre esta  live? Conheça mais no Instagram @fazendaalegrias e @senochocolatefino. 


Henrique de Almeida, da Fazenda Sagarana Chocolate de Origem, entrevistado em 4 de maio de 2020: 


Henrique nos recebeu da varanda de sua fazenda Sagarana, como se fossemos convidados de honra a apreciar uma vista da serra onde está seu cacau, uma imensidão verde, repleta de história, desafios e muito trabalho duro. Ele, além de produtor de cacau, produz chocolate tree to bar, para consumo individual e para uso em confeitaria/gastronomia. Saiba mais no Instagram @chocolatesagarana


Paulo Roberto Gonçalves, da Espírito Cacau, entrevistado em 5 de maio de 2020: 


Paulo nos trouxe uma fala bastante técnica, com dados científicos, e muita experiência prática de quem também nasceu em meio à cultura do cacau no Espírito Santo e tem muito o que nos contar, tanto como produtor de cacau, como responsável pela fábrica da Espírito Cacau, chocolate este presente no Brasil e também exportado para outros destinos. Conheça mais no Instagram @espiritocacau.


Rogerio Kamei e Claudia Gamba, da Mestiço Chocolates, entrevistados em 6 de maio de 2020: 


Este casal, tão dinâmico, conduz dois empreendimentos que se complementam. Uma fazenda de cacau no sul da Bahia, onde as práticas agrícolas são acompanhadas de perto por Rogério, que também divide a produção de chocolate com Cláudia, na capital paulista. Ele de origem japonesa, nos conta detalhes do layout da embalagem, logomarca, e nos explicam o porquê do nome Mestiço: uma homenagem às várias etnias que compõem o Brasil. Saiba mais no Instagram @mesticochocolates


Luísa Abram, da Chocolates Luisa Abram, entrevistada em 7 de maio de 2020: 



Luísa fez um relato dinâmico de suas viagens às origens para trazer cacau selvagem da Amazônia, para sua fábrica de chocolate em SP. Uma logística complexa, praticamente uma aventura para ela e sua equipe estarem lá acompanhando de perto a colheita e o beneficiamento do cacau junto a parceiros locais. Um papo emocionante, contando sobre a vida dentro da mata, junto à toda fauna e flora amazônicas. Saiba mais em @luisaabram no Instagram. 


Pedro Caetano Magalhães Neto, da Fazenda Lajedo do Ouro e Var Chocolates, entrevistado em 8 de maio de 2020: 



Pedro nos ofertou um relato da vida de uma fazenda de cacau, que completa 80 anos de operações no sul da Bahia, trouxe memórias de infância, quando ouvia o pessoal que cantavam enquanto trabalhava, também um testemunho do difícil período da vassoura-de-bruxa no Brasil, e de todo caminho que a família Magalhães traçou para produzir cacau e chocolates varietais. Saiba mais no Instagram @varchocolates e @lajedodoouro


Marcela de Carvalho, da Cacau do Céu, entrevistada em 11 de maio de 2020



Marcela vem de uma família tradicional de produtores de cacau do sul da Bahia, e é uma produtora de cacau, bem como de chocolate tanto bean to bar, como tree to bar, além de vários produtos de confeitaria super criativos, elaborados a partir de seu chocolate. Conheça mais no Instagram @cacaudoceuoficial 


José Carlos Maltez, da Maltez Chocolates, entrevistado em 13 de maio de 2020:


Maltez é produtor de cacau no sul da Bahia, desde menino acostumado aos assuntos desta cadeia, hoje trabalha com filhos, noras e netos em um empreendimento completo, com cacau, chocolate, brigadeiros e até cerveja de cacau. Ele é uma testemunha ocular de muita historia sobre o cacau passada no sul da Bahia, um líder e um grande conhecedor desta produção. Conheça mais no Instagram @maltezchocolatefino


Elisangela Trzeciak, do Comitê Gestor da Rota do Cacau Pólo Transamazônica, entrevistada em 14 de maio de 2020: 




Elisângela nos traz um olhar e um relato sobre a cadeia produtiva do cacau ao chocolate no Pará, onde é produtora de cacau, cooperada da Cacauway, responsável pela Rota do Cacau no trecho Transamazônica. Nos trouxe dados atuais deste cenário, integração com outras cadeias produtivas, desenvolvimento regional, entre outras ações deste Pólo. Uma novidade: nos confirmou ao vivo o apoio ao Projeto Chocolate do Brasil. Conheça mais em @cacauwayoficial



Texto por:

Juliana Recuero Ustra
em 20/05/2020





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