Conheça a Gabelle Chocolates, uma marca mineira bean to bar
Empresa: Gabelle Chocolates, apresentada por Gabriela Cristina Elias
Origem: Pará de Minas, MG
A marca Gabelle tem início de um desejo particular de Gabriela em empreender e oferecer ao mercado um produto baseado nos princípios que ela considera como excelentes para o mercado. É uma marca jovem no mercado, pois iniciou a fase de testes de produção de chocolate em dezembro de 2018, e própria comercialização para lojas e
empórios de minha própria cidade a partir de Março de 2019.
Gabriela comenta: "Para mim, ser produtora de chocolate bean to bar significa oferecer
um produto de qualidade, verdadeiro, produzido com um cuidado especial em todas as etapas
de processo desde a seleção das amêndoas, proporcionando experiências
diversificadas de aroma e sabor, além de oferecer um produto de um comércio justo
e pautado em responsabilidade ambiental. Quando falo em comercio justo, vejo como fundamentais a remuneração adequada em toda a cadeia produtiva, e que esta seja livre de trabalho infantil e/ou escravo. E, explico que meu foco em uma produção com responsabilidade ambiental está basicamente em trabalhar de maneira consciente, utilizando cada vez mais recursos renováveis, buscando sempre a sustentabilidade.". Aqui uma informação bacana, Gabriela tem formação em Engenharia de produção com especialização em Engenharia da qualidade e agora mestranda em Química, logo seu olhar sobre o processo é bastante exigente.
Para que o mercado entenda melhor sobre o valor agregado que vem em suas barras, Gabriela explica: "Na produção da Gabelle, quero ressaltar algo bem especial e fundamental em nossa rotina: O cuidado na seleção do fornecedor de amêndoas de cacau e qualidade das
amêndoas. Esta etapa garante toda qualidade e excelência dos sabores percebidos pelo cliente. Ainda falando sobre a garantia de qualidade dos nossos produtos, evidencio a importância de manter um processo organizado e seguro, visando as Boas Práticas de Fabricação. Vejo que mesmo tendo as melhores amêndoas, se uma marca não tiver as BPFs implantadas em sua rotina, o chocolate resultará com alguns problemas, que o mercado detectará mais cedo ou mais tarde."
"Em relação à questão sensorial, eu queria trazer para meu chocolate umas notas mais suaves e frutadas. E além deste aspecto, os laudos das amêndoas de cacau, me direcionaram bastante quando avaliam-se defeitos, coloração das amêndoas, acidez, etc. Neste processo, além da parte mais técnica, fundamental para a formulação do chocolate, levo em conta também minhas preferências particulares para chocolate. E isto é bom demais! " - comenta a chocolatier da Gabelle.
Ela ressalta o seu foco na redução de amargor e adstringência do chocolate é uma prioridade para alcançar o padrão de qualidade. Além disto ela comenta que toda sua produção busca também uma excelente textura, cremosidade e derretimento, mas frisa que sem uso de emulsificantes ou outros aditivos.
"Quando penso em associar Chocolate ao Turismo, vejo que ainda na região mineira onde vivo o turismo não é ainda forte, porém é muito interessante ver que as pessoas estão começando a conhecer e entender a diferença na produção de chocolates artesanais. E isto é estimulante a criar e desenvolver minha marca" - diz Gabriela.
"Percebo que os maiores desafios enfrentados para posicionar chocolate bean to bar no mercado brasileiro ainda está no custo de produção e logística, associados ao nosso objetivo de oferecer um produto artesanal em meio aos chocolates industrializados." - Gabriela comenta quando perguntamos sobre seus desafios.
"E, sobre o segredo sobre os Chocolates da Gabelle? O maior segredo é usar os cinco sentidos para provar o chocolate, de forma lentamente, atenta e sem complicações, ou seja, percebendo todas nuances de sabor, textura, aromas entre outros atributos do nosso chocolate" - finaliza Gabriela.
Juliana Ustra
11/03/2020
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